domingo, outubro 31, 2010

Uma Aventura Épica

Primeiro de tudo, Happy Halloween



Ontem, 30-10-2010, foi um dia para ficar na história.
Reuniram-se alguns dos guerreiros mais bravos da história para mais uma aventura épica no reino-capital das terras do Sul.

Tudo começou com um pequeno erro, iríamos a cidade de são Leopoldo para procurar um material raro de forja e confirmaram comigo que eu os esperaria na estação Canoas, visto que já estaria pelo centro mesmo... Mas essa informação foi passada erroneamente para os outros membros da party, que decidiram ir ao centro e lá, uma hora depois da minha chegada, nos encontramos e após as confraternizações, decidimos rumar à Happy Shippyard.

No trem, durante altas fights e destruições, eis que Cavalera nota uma garota que movimentava seus lábios como quem cantava ou falava sozinha. Não parecia haver sonoridade em suas palavras não ditas, o que nos fez concluir que a mesma conjurava algo para atrapalhar nossa missão tão importante. Mas tudo ficou bem graças ao nosso grande poder em party, que expurgou a inimiga na estação final da linha do trem. Fomos até Stalingrado, que eu não conhecia até então, mas certamente foi revigorante aquela pequena batalha em um ponto longe do mundo.

Chegamos então ao nosso destino e fomos rumo à arena principal do Beach Street Shopping, vulgo Rua da Praia Shopping para um pequeno duelo. Fomos antes na loja mística do Sr. Toshiro para admirar seus artefatos e conseguir alguma benção. Devo frizar aqui que a minha delicada e meiga tatuagem chamou a atenção do velho samurai, que retornou-me um olhar satisfátório, visto que alem da tatuagem agradável, eu vestia um artefato adquirido ali, naquela loja. Enquanto alguns buscavam mantimentos, eu, Loocas e João iniciamos a destruição em massa daquele estabelecimento. Quando os outros chegaram, causamos alguns terremotos e maremotos, alguns desabamentos, tive uma aula de auto-escola com o gafanhoto Loocas, destrui muitas casas e postes, mas no fim ficou tudo bem, porque nos alimentamos de biscoitos de pizza e pão na chapa e depois de derramarem rios de coca zero no chão onde a viril servente lavara instantes antes, decidimos sair dali para evitar derramamento desnecessário de sangue. Nota: o banco de espera do banheiro masculino é o mais confortável onde eu já sentei.

Após os duelos, decidimos sentarmo-nos junto às gárgulas e estatuas na Praça da Matriz. Lá tinha variados tipos de gente, de várias cores, o que me deixou um pouco desconcertada por alguns segundos. Súbito, uma mulher aparece, trajando vestes alaranjadas e conversando com o gárgula que ali repousava e em seguida ela se volta para nós e nos passa algumas palavras de sabedoria ocultas em devaneios. Depois de uma pequena conversa sobre gárgulas e estátuas, eis que ela pergunta nossos nomes e respondemos, porque ela havia nos transmitido uma áura positiva (Oresko, Syh, Cavalera, Jonas, Eishun, Kotarou e Humberto). Após instantes, a velha senhora olha para nós e, fitando o jovem Oresko, profere: "é AZ, não é?" O grupo de guerreiros galantes já é deveras famoso, mas uma pessoa tão comum, para saber assim, com tanta facilidade, pronunciar tais palavras sem que rolasse uma lágrima ou tremer as pernas, só poderia ser mística. Segundos depois a senhora se retira, sumindo para sempre, deixando apenas seu nome: Irene.
Com um pouco de receio, alguns foram em busca da nobre velha, para que ela compartilhasse mais de sua sabedoria, mas a viagem fora em vão e, ao juntarem-se ao grupo novamente, surge dois coloridos, que foram devidamente xingados e espancados por nós. Proporcionaram-me também a primeira oportunidade de escalar uma estátua, mas como tenho uma pequena estatura, tive sérias dificuldades.

Fomos embora após tirar algumas fotos com a vaca mais bonita da CowParade, não que isso seja importante, mas a vaca é bonita.
Seguimos até a estação e embarcamos no trem: era o início de uma nova quest.

Havia um anúncio em uma espécie de "pasta" de plástico com uma foto 3x4 de uma mulher muito estranha, que se parece com Barak Obama. A fim de deixar uma mensagem carinhosa junto aos anuncios, pediram-me uma caneta, que lhes foi concedida, e um papel, mas quem fez as vezes deste foi a nota das compras dos mantimentos citados anteriormente.


"Os Srs. Oresko, Syh, Cavalera, Eishun, Jonas, Cachopper e Loocas lhes desejam um péssimo dia e que vão tomar no cu". Essa foi a sábia mensagem escrita para ficar na eternidade daquele vagão.
Em certa altura, eis que surge a ideia de colocar a foto da mulher em outra altura do tal recipiente, mas a foto se gruda no anúncio e então começa a batalha para fazer a total remoção daquela foto. Tentativas frustradas eram motivo para mais determinação e o vagão inteiro já se interessava pela nossa luta, alguns riam, outros se emocionavam com a atitude brava do nosso grupo. Quando tudo parecia estar às ruínas, um homem que antes se sentara ao meu lado nos chama atenção com uma lata de Skoll em uma das mãos e diz, apontando com a mão livre ao painel: "molhem o papel".
Cachopper, vulgo Cassiano, que se esforçara até então, tira violentamente o papel de dentro do plástico e lambe sua ponta inferior com vigor, recoloca o anuncio e a parte final da quest se inicia. Vendo o esforço vago do companheiro, Loocas se oferece para terminar o serviço e coloca o anuncio na foto de forma que eles se colaram da maneira perfeita. Nisso o trem estava uma estação além da que eu deveria descer. A foto é removida e a comemoração foi emocionante, posso afirmar com certeza que os passageiros daquele vagão ficaram tão felizes e satisfeitos quanto nós e creio que alguns até choraram. Entregamos a foto para o sábio senhor como forma de recompensa por nos ajudar e o mesmo agradeceu, despedindo-se. Movidos pela emoção do fato anterior, foi escrito na parte de trás do anuncio "semos fodas e sinixtros", recolocamos o anúncio e acima dele nosso recado. As portas do trem se abriram para a estação onde eles deviam descer e infelizmente não pudemos colocar o papel no nível que desejávamos, mas consegui registrar esse feito com a camera do meu sagaz celular enquanto o trem estava em movimento. Os dizeres não ficaram tão legíveis, já que nem tudo pode ser perfeito.
Esperei o trem para voltar duas estações e despedimo-nos.

Ao chegar em casa e após um pequeno esporro, passei as fotos da longa jornada para meus companheiros e deitei-me a fim de recuperar toda a HP/SP

E assim terminou uma das maiores quests que esse planeta já viu.

Créditos especiais aos meninos da http://alazanha.blogspot.com , Cassiano e João

sexta-feira, outubro 29, 2010

O trabalho dignifica o homem

Lembro-me dos meus quinze anos, eu queria desesperadamente completar dezesseis para poder arrumar um emprego sério.

Não foi tão fácil quanto eu esperava, consegui um estágio aos final dos dezesseis. Continuei meio bolada, pois sabia que o negócio era temporário: eu estava no final terceiro ano do ensino médio e, ao término de meus estudos, meu contrato acabaria. Repeti de ano (sem muito esforço) para manter aquilo por mais um tempo e deu certo.
Ao fim do contrato, a sensação de inutilidade era imensa. Me dediquei a upar meus chars do Ragnarok/WoW e a dar uma estudada de vez enquando e conclui que eu não poderia completar dezoito anos sem um emprego. Acho humilhante demais alcançar a maioridade dependendo de mesadinha da mamãe, não entendo como há quem se sinta foda assim. Esse motivo me fez largar curriculos por Canoas/PoA, alta quest, diga-se de passagem, visto que eu ainda não aprendi a me virar nos labirintos da capital PORÉM, agora isso me será exigido pois eu consegui um emprego. Temporário, mas ainda assim, terei minha carteira assinada, nada de cadastrinho em agencia.
Ainda não sei se me esforço para ficar definitiva, estou meio que dependendo das notas do vestibular, mas ainda assim, pra mim é uma delícia saber que durante alguns meses terei o MEU salário, a minha liberdade financeira e as minhas responsabilidades.
Nada melhor que atingir a maioridade com as obrigações de um adulto :3

Só pra constar: dia 3-11 eu começo; agradecimentos à: Isa, que me ajudou a entrar na loja, Jonatas, que pareceu mais empolgado que eu com a notícia e mamãe, que disse a célebre frase: 'tu tem mesmo que aprender a passar trabalho'

sábado, outubro 23, 2010

Como a Fênix


Fênix: figura mitológica que ao morrer entra em combustão e, passado um tempo, renasce de suas cinzas.

Assim como a Fênix, meu blog queima por completo e renasce outra vez, provando sua imortalidade (H)
Assim como a Fênix, cada ciclo de vida é uma nova vida.
Irei me apresentar apenas por polidez, não tenho simpatia por definições limitadoras. Me chamo Syleni, conto com dezessete anos no momento presente. Sou baixinha, magricela, metida, arrogante, excentrica, (às vezes) egocentrica, confiante, segura, orgulhosa, crítica, obstinada, esforçada, interesseira, centrada, quase sempre equilibrada, sincera, um pouco sarcástica, cínica, egoista, desligada, divertida, desastrada, compreensiva, inteligente, esperta, muitas vezes sem noção, realista, otimista, pessimista, inconstante, sonhadora, transparente, perspicaz (sem ponto final, porque há muito mais que palavras)
Tire a essência de cada estado de espírito, ao invés de se basear em substantivos descritos e nunca leve tudo tão a sério :3