quinta-feira, novembro 25, 2010

Nameless

Era uma vez uma pequena camponesa que tinha uma amiga, também camponesa. Ambas eram deveras diferentes, uma era despojada ao passo que outra era conservadora. Uma era tímida, a outra era comunicativa. Uma fazia, a outra falava.

Quando uma recebia cortejos ou arrumava pretendentes, a outra logo tratava de açulá-los, mesmo que também fosse cortejada. É irônico, mas aos seus olhos muito atraente.

Foi então que um nobre rapaz caiu nas graças de uma, após ter sido iludido e vexado pela outra. Ora, mas como é imprevisível esse ciclo que forma nossas vidas! Os pés que pressionaram o coração sincero da ingenuidade agora corriam atrás do mesmo. Não por sentimento, mas por atração. Como são injustas as faces do interesse! O imã existente entre os cortejos alheios e o desprezo de outrora faz com que se libere o lado lascivo que adormece dentro de si. Mas quando o vento sopra de um lado diferente as folhas que cresceram no lugar daquelas que caíram com os ventos antecedentes permanecem firmes aos ramos, e aquelas que resistiram agora caem.

Pobres meninas! Aparentam ser apenas o que querem que os outros vejam... Mas na arte das máscaras, sai-se melhor aquele que usa mais habilidade no disfarce. Um deslize apenas e pode-se ver até o fundo de suas almas. Uma sabia usar máscaras, a outra nem tanto. Uma sabia usar o equilíbrio, a outra nem tanto. Bom, imagina-se o final da história. Eu poderia descrevê-la, mas saibam, ela ainda não acabou.


Moral da História:
Não devemos nos insinuar perante a corte alheia, sabe-se sempre que a máscara cai ou desajeita-se nas faces se não houver equilíbrio.

terça-feira, novembro 23, 2010

Gota

Só porque eu sou adaptável, não quer dizer que eu sou falsa ou não tenho personalidade.
Pelo contrário, o fato de eu me adaptar a variados ambientes com facilidade indica que eu tenho capacidade de mudar minhas atitudes sem mudar quem eu sou.